A indústria do surfwear foi um dos segmentos que mais cresceu nos últimos dez anos

08/04/2015 10:38

Nos Estados Unidos, o surf representa 3% do faturamento bruto do setor de vestuário esportivo e é o décimo - primeiro maior segmento da economia americana, movimentando cerca de U$ 6 bilhões ao ano. No Brasil, o surf movimenta cerca de R$ 2 bilhões ao ano e emprega direta e indiretamente, cerca de 140 mil pessoas, segundo estimativas do mercado nacional.

Só em 2013 de março a novembro foram realizados mais de 20 grandes eventos pela CBS como, por exemplo, Rip Curl Grom Seach, Billabong Brasileiro de Surf, Seletiva Master, Isa Games, Brasileiro Universitário de Surf entre tantos outros, claro que em convênios com órgãos públicos. E mesmo com grandes eventos e com o título inédito de campeão do mundo com Gabriel Medina, a verdade é que ainda sim, o Surf Brasileiro está passando por um momento difícil ainda mais que no ano de 2014 tivemos a realização da Copa do Mundo no Brasil e que os incentivos governamentais estavam voltados para o futebol, não tivemos o circuito brasileiro profissional e em 2016 que vai ser o ano das Olimpíadas no Rio de Janeiro a Verba Federal está voltada para os esportes olímpicos. Como o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) pode apresentar o surf como um dos esportes nos Jogos Radicais, evento que ocorrerá paralelo as Olimpíadas no Rio em 2016 poça ser que tenhamos algum investimento em nosso esporte por parte do governo federal.

Semana passada tivemos a confirmação  da ABRASP que o circuito estará de volta esse ano com quatro etapas, no entanto o que quero dizer é que temos que nos unir e nos organizarmos melhor em sinergia com toda cadeia do mercado de surf e não ficarmos na dependência de incentivos governamentais para fomentarmos o nosso esporte, tanto no Brasil, quanto na Bahia e na nossa querida Lauro de Freitas.